terça-feira, 22 de março de 2011

"que pena, ela não é igual"

Muitos precisam ser consultados antes de falarmos dessa igualdade da qual vcs fazem questão. A dimensão da linguagem onde interajo é realmente muito particular.
Passei muito tempo lamentando não ter o domínio do exato conceito que expressa o exato pensamento que tenho em mim. Mas de que adianta? Por maiores os meios, ou menores no tempo do 'tudo portátil', menos os humanos expressam pela quintessência o intrínseco. Acho que hoje pude entender o drumond em "tempo de meio silêncio ... o espião janta conosco".

Que mal há na opinião? Vocês aceitaram a divisão do conhecimento que menos preza a opinião. Aceitaram que todo o pensamento fosse coordenado. aceitaram ser comparados com bois que ruminam a vida toda o que sabem por ser mais bonito dizer que não se sabe. Aceitam as metáforas que comparam um país de dimensões absurdas com uma casa. Ninguém compara vc com o que há de perfeito , porque ninguém quer que vc atinja a perfeição.

confundiram por meio da linguagem, a mesma criada por escolhermos cooperação em vez de guerra. disseram que vc é guerra, omitiram a cooperação.

Eu nunca poderei ler toda a filosofia que criou as bases para o pensamento que hoje nos permitem ter, mas ouso sim dizer que o filósofo Platão, em a República, pensa uma cidade e prova a sua aplicação, delimita a educação, a dupla jornada feminina, o comportamento moral nos exércitos, as formas de exploração, o preconceito de raças. Ele o faz, com todas as letras. Recortando a história, platão, seu tempo, sua vida, seus pensamentos. Hoje só é popular o adjetivo de que seu nome originou, no que diz respeito ao corpo de platão em seu tempo. porque tão bem feito foram seus jogos com a linguagem, que seu adjetivo indica algo puro, um amor platônico parece-nos belo, bom. para os cientista quer dizer de seu método, que parte das ideias para a materialidade. Na verdade, quer dizer que ele enganou muito bem e pela linguagem e ao longo do tempo. bota tempo nisso.

Platão não foi um profeta, mas plantou algo que o ocidente vem reproduzindo. Uma forma de pensar, uma forma de dominar, um jeitinho de enganar. Se arme ao ler o que pensaram os homens. e não tenha medo de opinar sobre o que seus sentidos lhe dizem. vivo és tu, me lês agora. porque tua espécie criou tudo que atribui sustentar-lhe.

domingo, 20 de março de 2011

O desapego é um exercício

Confesso que curto a fama e os louros da profissão, ou pelo menos sou influenciada pelo meio e fico sentindo uma dorzinha de cotovelo por não estar na crista da onda. Apego pouco nobre cujo sentimento não se declara...
Na verdade, minha dorzinha de cotovelo não diz respeito a profissão e sim aos amores por músicos que a rádio nos traz. Ave! deixa eu voltar pros meus livros, que a internet me inspira a abrir minha vida amorosa e sentimental. e como vcs sabem, meu coração é um balde despejado... em que só pessoa, florbela, drummond e Noel me toleram.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Eu não sou superior a ninguém... e nem inferior, diga-se de passagem para os que não perdem a oportunidade da imagem ilusória.

Eu não nasci com olhos azuis, nem fui criada com acesso a cultura da elite.

Umas coisas acontecem assim, com umas pessoas acontece assim. Elas simplesmente são muito boas no que fazem, se tornam indispensáveis para determinadas funções e um belo dia entram pela porta da frente com um tapete vermelho estendido recebendo o reconhecimento de seu trabalho. Considero essas pessoas admiráveis, porque ascender não é fácil, o vírus da superioridade é seletivo e só se apega a quem faz do mérito sua principal razão de ser, isso me parece bastante nobre.

Em contrapartida, quem sou me diz para a cada dia mais ser eu mesma. Preciso ser eu mesma, porque não há ninguém no mundo igual a mim [não estou falando de mérito]. Falo de autenticidade que é a minha busca constante. É claro que não pretendo constituir um caminho onde eu nunca não receba méritos, apenas decido por ser quem verdadeiramente sou. Se minha função é uma, não serei duas porque a aparência de dois não me satisfaz, não me preenche a alma, os anseios e não me traz felicidade.
Parece-me bastante incômodo para os outros que eu insista em não fazer da aparência uma arma, é que não sei fazê-lo, fracasso nesse tipo de empreitada, no entanto, são muito sólidas e felizes minhas empreitadas com a bandeira da naturalidade, da autenticidade. Cada um luta com as armas que tem. Se conhecer, se aceitar e se criar foram os caminhos que me constituíram como pessoa, não desejo abrir mão dos aprendizados que obtive errando. Eu aprendo com meus erros, vocês também. Eu aprendi com os filósofos, vocês também. Eu desencontro-me quando não sou o que pareço, vocês também.
Ir contra a ordem constituída não faz parte de minha natureza, fui ensinada a ser mansa, minha classe toda foi ensinada assim. Agora ser o que não sou também é contra minha ordem pessoal. Não nasci pra mártir, mas não tenho medo das represálias a que me disponho.
Eu só pretendo com isso tudo, dizer que quero, luto e contribuo com um princípio de justiça que não faz parte do vigente, que não "avançou" para a guerra, para escravidão, para exploração, para o sentimento de superioridade que foi nutrido em algumas classes, em algumas raças, em alguns espaços.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Pois é, eu não falei pra vcs

Oi, é um prazer! Meu nome é percepção, sobrenome superação.
Tenho 4 e 2 anos, seis, 42 e 24. Uma idade para cada razão-sensação.
Bem, estudo pras provas de compreensão sobre a realidade que a vida me impõe e sigo a rodar em bibliotecas e receber os livros que a vida me empresta. O estado gazozo tem sido o ar que respiro durante as tardes, minhas interferências no ar são específicamente interpessoais, não precisam de veículos.
Tenho tentado praticar a humildade, que certa vez aprendi ser a inseparável amiga da paz. Penso em me livrar de mais alguma de minhas características que poderiam configurar-me como menor que mim mesma. Exercitarei o despojamento por meio da provocação: é que tenho uma vocação pró(at)vidade.

Semiótica não, multiótica.

sábado, 5 de março de 2011

Não a quem diz que não posso

Vamos deixar uma coisa clara.

Não importa se sou mulher, se sou classe trabadora, se não li este ou aquele autor, se não vivi esta ou aquela experiência, se curo minhas dores com remédios, com sorrisos, com amor ou terapia. Não importa se meu regime jurídico não me beneficia, se pela hierarquia posso viver estas ou aquelas represálias. Eu NÃO aceito que digam o que sou, tampouco que digam que eu sou menos.

Suas razões, seus argumentos, suas ideologias, suas riquezas, seus poderes não me interessam. Eu sou minhas escolhas e escolho ser boa cidadã (o que implica aceitar injustiças legisladas, mas não compartilhar de suas constituições) e escolho ser um bom homem, já que mesmo mulher o sou nos livros e verdades instituídas.

terça-feira, 1 de março de 2011

organizando-se na rede

è como deitar-se na rede a primeira vez...
Eu simplesmente não sei bem o que fazer quando ligo o computador. Sei que estou melhor sem as redes sociais de massa: tuíter, facebook e orkut, mas não sei bem o que ver na internet. bem farei uma lista da vida que existe após o suicídio das redes:

BBC ciência e tecnologia.
Observatório da Imprensa
Tecnocrata digital
Biblioteca de letras da USP
Cafés filosóficos na wordpress


Temos um bom começo!! Adiante leitores!