quarta-feira, 18 de maio de 2011

Marximize! Porque Marx não anula a revolução tecnológica-informacional

Verbo: Marximize! Porque Marx não anula a revolução tecnológica-informacional

Pode é ser clichê, estar fora de moda e ser estigmatizado, mas quem realmente lê as obras de Karl Marx se passa com as profecias científicas do economista-alemão-comunista!

Marximizemos o olhar e a realidade não será composta de fragmentos independentes. A nossa cultura de conhecimento tranformou a verdade em uma abstração inalcansável, nossa história em retalhos desconexos e a produção científica em concorrente de si mesma. O consumo da obra de Marx só foi liberado quando o sistema havia criado um microssistema pro seu descrédito. Falo de um microssistema composto de chatos socialistas que mal compreenderam o manifesto comunista e nem se deram ao prazer de ler as outras obras e saem por aí vestidos com camisas com o Che guevara na estampa e tecidas na inglaterra há 10 mil anos. è parecido com o caso do Raul Seixas, o de Marx, desfigurados pelos fanáticos. Quando li a questão judaica, fiquei me perguntando se Marx imaginou que o que fizeram os ideólogos alemães com Hegel seria feito com ele mesmo.

A Verdade, que em minha opinião existe e não está escondida por uma centena de antíteses, é que o leitor atento, consumidor de Marx e não de psicotrópicos percebe em seus textos uma análise em espiral revaladora de3 uma realidade cada vez mais abragente e conctada, em Marx as questões são dadas em, respostas graduais, uma sequencia de maximizações do olhar para a realidade.

Bem, marximize e me entenderá!

Faço propaganda de Marx, porque grana gasta em propaganda e contabilidade na circulação de mercadorias sai do bolso do capitalista, isto é, da mais valia expropriada do trabalho assalariado.

Karine Pedrosa, em maio de 2011.

sábado, 7 de maio de 2011

VERDÓI

Tive que deslocar meu ponto referencial do "outro", o espelho biológico, moral e até ético quebrou-se.
A solidão e o silêncio me atingem doces, fico como condenada a existir no infinitivo.
É óbvio que sou insuportável, eu não precisaria ler ou ouvir isso para constatar, tenho família.
Percebo, não haverá o único amigo, o único amor ou uma única criatura que, deslocada de mim, em mim sinta-se, não somente dentro da esfera do suportável, mas com uma alegria real. Diferente do passado adequado ao presente, eu não.
O supôr que em surreal me ponho me é bastante suportável. As vezes, leio, assisto e tomo nota do insuportável. Vejo, ouço, leio, aceito, compreendo e tomo nota do insuportável, mas não o personifico.