quinta-feira, 1 de setembro de 2011

justifica-te, vida, ou te devoro

É uma difícil vista para os meios e os fins, onde os fins, que cremos ser o que é necessário para o futuro e continuidade confortáveis, parece exigir meios tão desnobres, cansativos e distantes de nossa própria natureza. Por que temos que mudar tanto? Por que não podemos simplesmente aceitar? Sou eu que exijo tudo isso? Sou eu que começo o movimento da mudança? É comigo que isso começa? Se sim, parece que o comum, o controlável precisa sempre mudar e na verdade essa mudança tem tudo haver com repetição, com as regras diárias, com os horários, a disciplina, a calma, a organização. Caímos na doutrina do simples planejamento que nos alivia da dúvida diária, da indiferença em relação ao relógio, do inferno que é não sbaer por onde começar se já acordou-se no meio.