quarta-feira, 28 de setembro de 2011

iluminado ou vibrante

Olhando bem, não há nada de especial em ti, nem em mim. Não há nada de especial em nós 2, nem há sóis por aqui ou aí.

Não há nada de belo em esperar, em buscar, encontrar. Não há beleza nos movimentos lentos, nas piscadas pesadas, no passo arrastado. Não há nada de enigmático nas palavras, nos olhares, nos sonhos. Nada.

Não tem nada de fantástico e excepcional para acontecer, nada de delirante e inédito, nada fixo, iluminado ou vibrante.

Não há sensação compartilhada ou solidão, não há presença nem ausência, nem memória. Não há. vê? não há.

Existir.